Tratamento Involuntário. O tratamento involuntário, como seu próprio nome sugere, é o tipo de tratamento realizado sem o consentimento do paciente.
Sem dúvidas que o tratamento voluntário é uma opção mais adequada e, inclusive, incentivada pelo Grupo Alencar, pois o paciente se sujeita espontaneamente ao tratamento, com pouca ou nenhuma relutância.
Entre os tipos de tratamento onde o paciente não autoriza sua internação estão o tratamento involuntário e o tratamento compulsório. Ambos são parecidos, mas possuem algumas diferenças.
O tratamento involuntário não necessita da autorização do paciente para ser realizado, porém precisa do consentimento da família ou do responsável.
Isso acontece em casos em que o dependente químico/alcoólico precisa ser encaminhado para tratamento porque seu vício representa perigo para a sua própria saúde, da família e/ou da sociedade em que vive.
A dependência é tão prejudicial que a conscientização da necessidade de se submeter a um tratamento contra a doença não é possível. As drogas ou álcool já fazem parte da vida do paciente de tal forma que dominam completamente seus desejos e vontades.
O tratamento involuntário é um procedimento planejado e seguro de interromper o progresso destrutivo atravessado por quem sofre com os vícios causados pela bebida e as drogas.
A decisão dos responsáveis e/ou familiares em intervir urgentemente é fundamental para que o dependente químico/alcoólico possa sair da situação crítica em que se encontra e volte a viver em harmonia com a família e os amigos. Com sua autoestima elevada, podendo viver em sociedade, ou seja, construir uma nova história de vida.
O tratamento involuntário é mesmo necessário?
A primeira impressão que se pode ter do tratamento involuntário é de ser um procedimento que desrespeite ou maltrate o paciente. Mas não é assim que acontece.
O Grupo Alencar se baseia na Lei 10.216, de 6 de abril de 2001. Todo o procedimento é feito de forma respeitosa e segura, tanto para o paciente quanto para a família e profissionais envolvidos.
Quando o assunto é dependência química ou alcoolismo, é um caso de vida ou morte, literalmente falando.
Tanto dependência química quanto alcoolismo são transtornos mentais que se não forem tratados o quanto antes, podem causar danos ao cérebro que dificultam o paciente discernir o que é certo ou errado. O que é bom ou ruim para si próprio e para outras pessoas, entre outros problemas.
Outra situação onde as internações involuntárias são necessárias é quando o paciente se torna um risco para outras pessoas ou para si próprio.
Por exemplo, quando faz tentativas de suicídio ou quando se torna muito agressivo com outras pessoas, inclusive familiares.
O tratamento involuntário não consiste em “capturar” o dependente químico ou alcoólatra, prendê-lo em um quarto branco sem janelas e aplicar uma série de sedativos, como muitos imaginam.
A decisão de solicitar a internação involuntária para o tratamento da dependência química ou alcoolismo é a de não compactuar com o vício e com as ações do dependente, é querer o melhor para a vida de seu familiar e antes de tudo um ato de amor.
Como é o início do tratamento involuntário?
Quando a família consegue identificar que seu ente querido se tornou usuário de drogas ou alcoólatra, é bem provável que o nível da dependência esteja em um grau muito elevado.
Normalmente, com o passar do tempo, este nível de dependência apenas tende a aumentar. Colocando em risco a vida do dependente e de todos que vivem à sua volta.
Principalmente se levarmos em conta que um dependente, quando dominado pelo vício e em uso da substância, não consegue dar um basta no consumo. E, em sua maioria, perde o controle de seus atos, noções de realidade, da moralidade ou regras sociais.
É neste caso que o tratamento involuntário se faz necessário para impedir o domínio das drogas ou álcool sobre o dependente, de maneira segura, profissional e eficaz.
Quando a família toma consciência da situação perigosa em que o dependente se encontra, não há mais tempo a perder.
Com a incapacidade do dependente de tomar a decisão de aceitar ajuda ou de concretizar um tratamento voluntário para obter uma nova vida sem o domínio das drogas ou álcool, cabe aos responsáveis ou familiares a tomada de decisão.
A partir desse momento a família solicita e autoriza o tratamento involuntário do paciente. Mas antes que ele de fato comece, é necessária uma avaliação médica.
Após a avaliação, o profissional da área da saúde irá decidir se a internação involuntária é necessária ou não.
O que acontece depois que o tratamento se inicia?
No início, quando o paciente é internado na clínica de reabilitação, uma das primeiras coisas a serem feitas é o processo de desintoxicação. Que seria o processo de “limpeza” do corpo, de eliminar aos poucos as substâncias prejudiciais ao organismo.
Isso envolve o uso de alguns medicamentos específicos (todos com supervisão médica), além de vitaminas e acompanhamento nutricional.
Depois do processo de desintoxicação, o dependente inicia um processo de autocontrole e discernimento, com isso, a conscientização da necessidade do tratamento aflora e o que inicialmente era um tratamento involuntário torna-se um tratamento voluntário.
A partir deste ponto, o tratamento se transforma aos olhos do dependente em um objetivo atingível. A compreensão e gratidão pela internação vem à tona, e as mudanças para uma nova vida vão se concretizando a cada dia.
A internação e o tratamento involuntário do Grupo Alencar vêm recuperando diversas vidas e restaurando famílias. Com um tratamento desenvolvido através de anos de experiência em reabilitação humana, nossos excelentes profissionais e estrutura física, suprem todas as necessidades e particularidades que envolvem o tratamento da dependência química e alcoolismo.
Nossos tratamentos para dependentes químicos ou alcoólatras são ministrados em espaços que possuem as condições apropriadas. E também adequadas para a recuperação e reabilitação integral do dependente.
Além de um espaço exclusivo, os métodos de tratamentos são elaborados especialmente para resolver com eficácia todas as particularidades que envolvem os pacientes. Tendo como foco a raiz do problema, não tratando de forma superficial o uso das drogas ou álcool.
Para você que quer ajudar seu familiar, mas este se recusa e você não sabe o que fazer, entre em contato conosco. Nós iremos encontrar a melhor alternativa para ajudar você!
Leia também: